quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

EDUCAÇÃO

PODEMOS USAR A INTERNET COMO MEIO DE UTILIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADOLESCENTES ,FAZENDO QUE TENHA UMA VISÃO MAIS CRÍTICA COM RELAÇÃO AO MUNDO NO QUAL ESTAMOS.

USANDO A PESQUISA NA SALA DE AULA DANDO  AOS ALUNOS UMA OPORTUNIDADE DE CRESCER COMO PESSOA,TEMOS UM DEVER A CUMPRIR .


UMA BOA ORIENTAÇÃO EM SALA DE AULA COM OS MAIS JOVENS ,VAI FAZER O DIFERENCIAL AOS DEMAIS PROFESSORES E OUTROS ESTUDANTES DA ESCOLA.


NATAL     RIO GRANDE DO NORTE
FÉLIX 

LEITURA


Ponte entre a TECNologIA e a SAlA DE AulA



                                                                                                                                                                                                         
                                                                                                                                                                                                      Na condição de professor desafiado a 
tornar mais interessante a tarefa de 
ensinar e aprender, qual seria a sua 
sugestão? se cogita trazer para a sala de aula 
um pouco do mundo virtual que tanto fascina 
os alunos, saiba que há iniciativas na internet 
– como o Portal do Professor – que podem 
ajudar na exploração das possibilidades oferecidas pelas mídias digitais.
Criado em 2008 pelo ministério da Educação,                                                                                                               o Portal do Professor (www.portaldoprofessor.mec.gov.br) soma hoje cerca de um 
milhão e duzentas mil visitas. o site, que tem 
o objetivo de apoiar o processo de formação 
do professor e contribuir para sua inserção no 
mundo digital, já atraiu a atenção de mais de 
700 mil visitantes únicos.
Jorge Henrique vieira santos, professor 
de língua Portuguesa, literatura e Redação 
na cidade sergipana de  nossa  senhora da 
glória, faz parte deste universo que tem o 
Portal entre os seus favoritos. “além de pro-

porcionar intercâmbio com outros professores que desenvolvem bons trabalhos 
utilizando as novas tecnologias, ele ainda 
me permite desenvolver e compartilhar as 
minhas experiências com outros profissionais da educação”, conta ele, que trabalha 
no Colégio Estadual manoel messias feitosa e na Escola municipal tiradentes.
é pelo Espaço da aula que o Portal
convida os educadores a criar, visualizar 
e compartilhar planejamentos que costumam conter recursos multimídia, como 
vídeos, animações e áudio.  atualmente, 
há cerca de 1.200 aulas publicadas, sendo que qualquer professor pode colaborar 
com as propostas postadas por meio de 
edição ou comentário.
ainda contabilizando itens que colaboram para repensar estratégias dentro 
e fora da sala de aula, mais de três mil 
recursos multimídia públicos de todo o 
mundo – e para todos os níveis de ensino 
– estão à disposição dos visitantes, bem 
como indicações de cursos e materiais 
de estudo para subsidiar a formação dos 
profissionais de educação.


fazem parte do  Portal do Professor
também ferramentas da web 2.0 – a nova 
geração da internet, que tem foco na colaboração, interatividade e na possibilidade 
de qualquer um ser produtor de conteúdo. 
fórum e chat são exemplos de ferramentas 
que permitem a interação entre os visitantes. “além de ser uma forma de colocar em 
contato pessoas de diferentes pontos do 
brasil, são canais em que uma pessoa que 
já desenvolveu determinada competência 
ligada às novas tecnologias pode ajudar 
outra, que ainda está começando a se familiarizar”, explica a pedagoga Carmem 
Prata, coordenadora do Portal do Professor.
segundo Carmen Prata, o propósito 
era criar um espaço para o professor onde 
pudessem ser organizadas informações 
ligadas às novas tecnologias, levando em 
conta que, pela sua rotina, o profissional 
da educação tem pouco tempo para fazer 
buscas. “não queríamos, no entanto, que 
o professor apenas acessasse e usasse 
essas informações, mas, também, refletisse sobre como elas podem ser empregadas”, esclarece.




múlTiPlOs DEsTiNOs 
Na iNTERNET
Para José valente, pesquisador do núcleo 
de  informática  aplicada à Educação da 
universidade Estadual de Campinas e especialista em educação a distância, o Portal 
do Professor é uma iniciativa prática para 
o público a que se destina. “Pela primeira 
vez, o ministério da Educação coordenou e 
colocou em um só lugar informações ligadas à educação e à tecnologia para os professores”, avalia.
Em seguida, porém, José  valente 
alerta os profissionais da educação para a 
preservação do que ele chama de “espírito 
de caçador”: a disposição de navegar pela 
internet e buscar portais, sites, blogs ou 
mesmo repositórios de recursos multimí-
dias que mais se encaixem em seus objetivos pedagógicos, tendo sempre uma visão 
crítica. “os recursos da web 2.0 ampliaram 
a função do computador na educação. 
textos, imagens, vídeos, arquivos de áudio 
funcionam como recursos de representa-
ção do conhecimento. mas o professor tem 
de estar preparado para olhar para isso e 

verificar se o que encontrou tem qualidade, além de perceber qual viés que quem o 
produziu está dando a ele.”
Exercitar o olhar crítico é o que procura fazer Ângela Dutra, professora de inglês 
da Escola andré leão Puente, de Canoas, 
Rio grande do sul. Ela busca no Portal do 
Professor ideias para as suas aulas, mas 
também diz “navegar muito à deriva pela 
rede” procurando por informações em geral. “um dos primeiros sites que conheci foi 
o Domínio Público (www.dominiopublico.
gov.br), que meus alunos deste ano usaram bastante para produzir apresentações 
em slides sobre autores brasileiros. Pelo 
portal Educarede (www.educarede.org.br), 
também já fiz dois cursos de educação a 
distância gratuitos e bem produtivos.”
Jorge Henrique vieira  santos é mais 
um usuário do Portal com horizontes amplos na internet. Ele tem, por exemplo, a 
biblioteca virtual do Estudante de língua 
Portuguesa (www.bibvirt.futuro.usp.br) entre os endereços de sua preferência. “Eu a 
utilizo bastante. também já acessei e usei 
muitos conteúdos do Domínio Público, sobretudo vídeos. Enviei até um livreto de minha autoria, em literatura de Cordel, para 
disponibilizá-lo no site.”



REPOsiTóRiOs
sem sombra de dúvida, há muitas páginas 
na rede que funcionam como repositórios 
– locais em que são depositados materiais 
para livre consulta e acesso – e o que diferencia o Portal do Professor desses espaços 
são as estratégias de uso do conteúdo em 
sala de aula.
Essa ponte entre a tecnologia e a 
prática pedagógica é seguida por outros 
projetos, como o Cesta (Coletânea de Entidades de suporte ao uso de tecnologia 
na  aprendizagem – www.cinted.ufrgs.br/
CEsta/cestadescr.html), que organiza e 
armazena atualmente quase 400 objetos 
educacionais – como vídeos, simulações, 
jogos – que podem ser utilizados livremente em sala de aula.
“outras iniciativas interessantes, 
voltadas para a área de educação na 
internet, são portais desenvolvidos pelas secretarias de educação de estados 
como Rio de Janeiro (www.conexaoprofessor.rj.gov.br), Paraná (www.diaadiaeducacao.pr.gov.br) e minas gerais (www.
educacao.mg.gov.br)”, conta Carmem 
Prata. segundo ela, outros estados também estão criando seus portais, o que 
considera muito enriquecedor. “sobretudo porque o Portal do Professor não 
quer ser o único a existir, mas, sim, ser 
uma porta para divulgar informações 
que possam ser úteis para todos os profissionais da educação.”
Com o auxílio de canais como esses, a 
ideia é que os professores possam transformar suas aulas em algo mais interessante 
e que seus alunos possam ser co-participantes no processo de aprendizagem e ensino, em vez de meros espectadores. “antes, 
o professor aparecia como única fonte de 
informação. Hoje, toda a informação está 
disponível na internet. seria ingênuo tentar 
competir. o papel do professor delineado 
hoje é outro. é ter uma posição crítica com 
relação ao que é oferecido, checar a informação e dialogar com o aluno”, finaliza 
José valente.



Fonte:
Revista  TV   Escola





sexta-feira, 20 de abril de 2012

Machado de Assis


http://www.releituras.com/assinaturas/madassis1.GIF

Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que freqüentará o autodidata Machado de Assis.
  
De saúde frágil, epilético, gago, sabe-se pouco de sua infância e início da juventude. Criado no morro do Livramento, consta que ajudava a missa na igreja da Lampadosa. Com a morte do pai, em 1851, Maria Inês, à época morando em São Cristóvão, emprega-se como doceira num colégio do bairro, e Machadinho, como era chamado, torna-se vendedor de doces. No colégio tem contato com professores e alunos e é até provável que assistisse às aulas nas ocasiões em que não estava trabalhando.
  
Mesmo sem ter acesso a cursos regulares, empenhou-se em aprender.  Consta que, em São Cristóvão, conheceu uma senhora francesa, proprietária de uma padaria, cujo forneiro lhe deu as primeiras lições de Francês. Contava, também, com a proteção da madrinha D. Maria José de Mendonça Barroso, viúva do Brigadeiro e Senador do Império Bento Barroso Pereira, proprietária da Quinta do Livramento, onde foram agregados seus pais.
 
Aos 16 anos, publica em 12-01-1855 seu primeiro trabalho literário, o poema "Ela", na revista Marmota Fluminense, de Francisco de Paula Brito. A Livraria Paula Brito acolhia novos talentos da época, tendo publicado o citado poema e feito de Machado de Assis seu colaborador efetivo.

Com 17 anos, consegue emprego como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Nacional, e começa a escrever durante o tempo livre.  Conhece o então diretor do órgão, Manuel Antônio de Almeida, autor de Memórias de um sargento de milícias, que se torna seu protetor.

Em 1858 volta à Livraria Paula Brito, como revisor e colaborador da Marmota, e ali integra-se à sociedade lítero-humorística Petalógica, fundada por Paula Brito. Lá constrói o seu círculo de amigos, do qual faziam parte Joaquim Manoel de Macedo, Manoel Antônio de Almeida, José de Alencar e Gonçalves Dias.

Começa a publicar obras românticas e, em 1859, era revisor e colaborava com o jornal Correio Mercantil. Em 1860, a convite de Quintino Bocaiúva, passa a fazer parte da redação do jornal Diário do Rio de Janeiro. Além desse, escrevia também para a revista O Espelho (como crítico teatral, inicialmente), A Semana Ilustrada(onde, além do nome, usava o pseudônimo de Dr. Semana) e Jornal das Famílias.
 
Seu primeiro livro foi impresso em 1861, com o título Queda que as mulheres têm para os tolos, onde aparece como tradutor.  No ano de 1862 era censor teatral, cargo que não rendia qualquer remuneração, mas o possibilitava a ter acesso livre aos teatros. Nessa época, passa a colaborar em O Futuro, órgão sob a direção do irmão de sua futura esposa, Faustino Xavier de Novais.
 
Publica seu primeiro livro de poesias em 1864, sob o título de Crisálidas.
 
Em 1867, é nomeado ajudante do diretor de publicação do Diário Oficial.

Agosto de 1869 marca a data da morte de seu amigo Faustino Xavier de Novais, e, menos de três meses depois, em 12 de novembro de 1869, casa-se com Carolina Augusta Xavier de Novais.

Nessa época, o escritor era um típico homem de letras brasileiro bem sucedido, confortavelmente amparado por um cargo público e por um  casamento feliz que durou 35 anos. D. Carolina, mulher culta, apresenta Machado aos clássicos portugueses e a vários autores da língua inglesa.

Sua união foi feliz, mas sem filhos. A morte de sua esposa, em 1904, é uma sentida perda, tendo o marido dedicado à falecida o soneto Carolina, que a celebrizou.
 
Seu primeiro romance, Ressurreição, foi publicado em 1872.  Com a nomeação para o cargo de primeiro oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, estabiliza-se na carreira burocrática que seria o seu principal meio de subsistência durante toda sua vida.
 
No O Globo de então (1874), jornal de Quintino Bocaiúva, começa a publicar em folhetins o romance A mão e a luva. Escreveu crônicas, contos, poesias e romances para as revistas O Cruzeiro, A Estação e Revista Brasileira.

Sua primeira peça teatral é encenada no Imperial Teatro Dom Pedro II em junho de 1880, escrita especialmente para a comemoração do tricentenário de Camões, em festividades programadas pelo Real Gabinete Português de Leitura.

Na Gazeta de Notícias, no período de 1881 a 1897, publica aquelas que foram consideradas suas melhores crônicas.

Em 1881, com a posse como ministro interino da Agricultura, Comércio Obras Públicas do poeta Pedro Luís Pereira de Sousa, Machado assume o cargo de oficial de gabinete.
Publica, nesse ano, um livro extremamente original , pouco convencional para o estilo da época: Memórias Póstumas de Brás Cubas -- que foi considerado, juntamente com O Mulato, de Aluísio de Azevedo, o marco do realismo na literatura brasileira.
 
Extraordinário contista, publica Papéis Avulsos em 1882, Histórias sem data (1884), Vária Histórias (1896), Páginas Recolhidas (1889), e Relíquias da casa velha (1906).

Torna-se diretor da Diretoria do Comércio no Ministério em que servia, no ano de 1889.

Grande amigo do escritor paraense José Veríssimo, que dirigia a Revista Brasileira, em sua redação promoviam reuniões os intelectuais que se identificaram com a idéia de Lúcio de Mendonça de criar uma Academia Brasileira de Letras. Machado desde o princípio apoiou a idéia e compareceu às reuniões preparatórias e, no dia 28 de janeiro de 1897, quando se instalou a Academia, foi eleito presidente da instituição, cargo que ocupou até sua morte, ocorrida no Rio de Janeiro em 29 de setembro de 1908. Sua oração fúnebre foi proferida pelo acadêmico Rui Barbosa.

É o fundador da cadeira nº. 23, e escolheu o nome de José de Alencar, seu grande amigo, para ser seu patrono.
Por sua importância, a Academia Brasileira de Letras passou a ser chamada de Casa de Machado de Assis.
Dizem os críticos que Machado era "urbano, aristocrata, cosmopolita, reservado e cínico, ignorou questões sociais como a independência do Brasil e a abolição da escravatura. Passou ao longe do nacionalismo, tendo ambientado suas histórias sempre no Rio, como se não houvesse outro lugar. ... A galeria de tipos e personagens que criou revela o autor como um mestre da observação psicológica.  ...  Sua obra divide-se em duas fases, uma romântica e outra parnasiano-realista, quando desenvolveu inconfundível estilo desiludido, sarcástico e amargo. O domínio da linguagem é sutil e o estilo é preciso, reticente. O humor pessimista e a complexidade do pensamento, além da desconfiança na razão (no seu sentido cartesiano e iluminista), fazem com que se afaste de seus contemporâneos."

Cia dos Livros

http://www.ciadoslivros.com.br/

Com bons livros podemos se atualizar e colocar nossa leitura em dia!!!

Noticias

http://tribunadonorte.com.br/noticia/nelson-patriota-reune-colecao-de-textos-sobre-autores-potiguares/218115